Você já se perguntou como a nossa forma de perceber o mundo influencia a forma como trabalhamos? Hoje, vamos explorar uma corrente filosófica que revolucionou a maneira de entender a realidade e que tem um impacto direto na nossa prática profissional: a fenomenologia. Mas antes se inscreva no canal e dê um joinha! A fenomenologia, em poucas palavras, é a filosofia da experiência. Ela nos convida a voltarmos nossa atenção para aquilo que se apresenta à nossa consciência, para entendermos como construímos o mundo a nossa volta. O que é Fenomenologia?
Edmund Husserl: Apresentar Husserl como o pai da fenomenologia e explicar sua ideia de "redução fenomenológica", ou seja, a suspensão de todos os pré-juízos para alcançar a essência das coisas.
A importância da experiência: Enfatizar que, para a fenomenologia, a experiência vivida é o ponto de partida para a compreensão do mundo. A fenomenologia entende o sujeito como um ser ativo na construção de seu mundo. Isso significa que as pessoas não são apenas vítimas das circunstâncias, mas também agentes de transformação.
A Fenomenologia e o Serviço Social.
O sujeito da intervenção: Mostrar como a fenomenologia contribuiu para que o assistente social enxergasse o usuário não como um objeto de estudo, mas como um sujeito ativo na construção de sua própria realidade.
A importância do diálogo: Destacar a importância do diálogo na relação entre profissional e usuário, como uma forma de construir um conhecimento compartilhado.
A valorização da subjetividade: Explicar que a fenomenologia valoriza a subjetividade, ou seja, as vivências e percepções individuais, o que é fundamental para o trabalho com as pessoas.
Pensadores da Fenomenologia e suas contribuições para o Serviço Social.
Maurice Merleau-Ponty: Apresentar a noção de corpo como vivido e a importância da percepção para a construção do mundo.
Martin Heidegger: Discutir a questão do ser e a importância da existência autêntica para a prática profissional.
Jean-Paul Sartre: Apresentar a noção de liberdade e a responsabilidade individual.
é valido lembrar, que as influências da fenomenologia no Serviço Social, também se articulavam com outros elementos filosóficos, sobre maneira o Personalismo e o Humanismo integral.
Sobre esse último, proposto pelo filósofo Jacques Maritain, opondo-se a ideia de Humanismo proposta por Marx, resgata elementos neotomistas, para fundamentar uma doutrina social, preocupada com o homem. Assim, o Humanismo Integral propõe estabelecer uma metafísica cristã e reafirmar o primado da questão ontológica sobre a gnosiológica. Ou seja, o homem deve ser visto como pessoa, e suas ações devem ser concebidas dentro de uma perspectiva espiritual. a subjetividade apresenta-se como objeto central de investigação (em essência), distanciando-se do modelo naturalista das ciências sociais e humanas.
Ou seja, a fenomenologia, visa descrever os fenômenos tais como são vividos. embora a fenomenologia se proponha ser para o Serviço Social e o entendimento da Questão Social uma nova proposta, as análises permanecem centradas no sujeito e nas formas como ele pode, individualmente, mudar a sua perspectiva em relação a realidade vivida.
O homem e a forma como observa o mundo é o objeto de intervenção, portanto, ambas as análises teóricas se comprometem com a manutenção da ordem vigente e a invalidação da Questão Social, enquanto, um processo socialmente produzido, político, histórico, econômico, ideológico.
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